Ontem, feliz e contente, fui ao shopping cortar o cabelo e tentar trocar uma calça para meu irmão, trocar a calça... nada feito, o corte de cabelo ficou lindo!!!
Começou a chover!
O Rio de Janeiro não é a prova d’água... beleza! Todos nos sabemos disso!
Beleza, moro pertinho do shopping, peguei um ônibus e voltei para casa, o detalhe é q o bairro em que moro é um vale e tem um rio, nojento que em determinados pontos, coloca água (de esgoto) para fora!
Jesus, tudo parado, o motorista, simplesmente desligou e ônibus e fez tudo o que poderia fazer, nos informou que quem quisesse, teria q seguir a pé, pois não dava para passar, o que de fato era verdade, a menos q o ônibus levitasse!!!
Desci, andei duas ruas e parei em um ponto que havia combinado com minha mãe de me buscar, não dava para ela chegar e como estava a cerca de 200 metros de onde ela estava, fui até lá... a parte nojenta é que cerca de 50 metros, estava alagado, com água de esgoto, e haviam baratas na porcaria da água, eu subi em uma mureta e fiquei! Tive uma crise de pânico, de nojo, de medo de doenças, de tudo!!! Comecei a chorar e não consegui mais sair do lugar, uma chuva torrencial e eu lá, parada no meio do nada, travada, estática... vem a surpresa, momentos depois, 4 pessoas passaram, três mulheres vindo de onde eu estava indo e um senhor indo para a mesma direção que minutos antes eu seguia!
Caramba, eles pararam, no meio daquela água imunda para me ajudar, para dizer que eu não deveria me desesperar que se ficasse parada ali, depois de já ter me sujado (até os joelhos) naquela sujeira, seria mais perigoso, e eles mesmo se esqueceram de que com isso, ficavam mais tempo naquela água, esqueceram de que também corriam riscos!, o senhor me ajudou a descer, e foi me guiando até o final, eu fiquei com vergonha (juro) pelo choro, pelo medo.
No final, logicamente agradeci (era o mínimo, né?!), a impressão era de estar em um filme, estilo “Armagedon”, nada funcionava, tudo parado, sem luz, as pessoas fora dos carros, dos ônibus aquela chuva não parava, qdo cheguei no carro da minha mãe, eu tremia e ainda chorava, cheguei m casa e fui direto ao banheiro, minutos depois,minha mãe entrou e me entregou uma garrafa de álcool, peguei um daqueles sabonetes líquidos e lavei as pernas e logo em seguida, taquei álcool nelas, fiz isso três vezes antes de usar o sabonete comum, meus banhos que em média já demoram, dessa vez, foi de quase uma hora.
Ngm merece passar por isso, Imagina, quem mora em áreas de alagamento?
Graças a Deus, minha casa não enche, mas caramba... não posso me privar de pensar, em quem passa por isso dentro de casa...
Seria apenas uma questão de urbanização? Ou será mis o maltrato com a natureza que gera essas situações?!
Não posso deixar de dizer: a chuva veio de SP, será que tudo o que esse lugar deixa transpassar a nossa cidade é alagamento e o crack?
(ngm mais pode me chamar de paulista enrustida!)
Olá Nandinha!!!!!!!
ResponderExcluirRealmente eu fiquei mt sensibilizado com a sua situação e é uma trágica realidade q aumenta a cada temporal, por sorte sua casa ñ enche, nem a minha, existem vantagens em se morar em morro, rsrsrs
Mas eu conheço várias pessoas q perderam o pouco q tinham nas chuvas, inclusive a autoestima. Mas isso ñ muda o fato de vc ser uma paulista enrustida. rs
FDP!
ResponderExcluirrs